8.5 C
Coimbra
Sexta-feira, 1 Dezembro, 2023
InícioDESTAQUEREPORTAGEM / Bolas de Berlim porta-a-porta

REPORTAGEM / Bolas de Berlim porta-a-porta

web-Catarina

Cansada da vida de delegada comercial na área das telecomunicações, Catarina, 39 anos, casada, dois filhos, lembrou-se de vender Bolas de Berlim porta-a-porta depois de ver uma reportagem na televisão. E se bem o pensou, mais depressa o concretizou!

Testou as “bolas” de várias padarias e escolheu o fornecedor. Depois criou uma página no Facebook, onde anunciou a ideia e começou a receber as encomendas. E ei-la na estrada. Com material de promoção e tudo!

Parte manhã cedo, de Cantanhede. Às terças e sextas, desloca-se a Coimbra. Às quartas, viaja para a zona de onde é natural (Santa Comba Dão, Mortágua e Tondela). Às quintas é o dia de Anadia, Aveiro, Águeda e Mealhada. Mas também já foi à Figueira.

Somam-se os clientes. Esses ficam com o número de telemóvel. Os novos podem encomendar através da Internet – é assim que lhe chegam 90% dos pedidos. A sexta-feira é, por norma, o melhor dia: chega a vender 300 Bolas de Berlim. Embaladas individualmente em sacos de papel que um dia terão o logotipo da “empresa”.

BB_Addicted_001

Há três qualidades de produto: sem creme (1 euro), com creme (1,10) e com creme de chocolate (1,20). Entrega em todos os locais que se possam imaginar: empresas, centros de saúde, lares, infantários, escritórios, cabeleireiros, bancos, oficinas, casas particulares. O conceito-base é mesmo esse: levar as Bolas de Berlim aos clientes.

«As pessoas acham a ideia original. Por outro lado, gostam da qualidade do produto que vendo», afirma Catarina, que faz uma média de 150 quilómetros por dia para entregar entre 150 e 300 “bolas”. Em princípio, não vende menos do que seis a cada cliente. Mas se o pedido ficar dentro do percurso, pode entregar menos.

Começou há três meses. No início vendia 60 a 70 por dia. O negócio tem crescido. O objectivo é, agora, vender diariamente 500 Bolas de Berlim. E de forma inteiramente legal: Catarina passa factura, declara todas as vendas às Finanças.

Já sabe: se quer provar as Bolas de Berlim que a Catarina leva à sua porta, entre as 10h00 e as 16h00, só tem de clicar aqui e fazer o pedido. Diz quem já comeu que são muito boas. Tão boas que, depois, muitos clientes (muitas clientes, sobretudo) até colocam as fotos no Facebook para… fazer crescer a água na boca aos outros.

BB_Addicted_003

[Nota: o redactor, que não é muito fã de doces, não provou… Mas acredita no olhar da Catarina, que garantiu, a sorrir, que a qualidade é o principal trunfo neste negócio, inovador pela região de Coimbra, mas que já existe noutras zonas do país.]

web-Bolas-de-Berlim-4

RELATED ARTICLES

3 COMENTÁRIOS

  1. Excelente conceito!
    Jamais teria a coragem da Catarina, até porque tenho
    problemas de saúde e não conseguiria andar 100mts!!

    Também não posso comer todas as semanas, porque a medicação causa efeitos secundários no fígado e a alimentação tem de ser vigiada!
    Confesso que a primeira vez que comi uma BB saboreei de olhos fechados….e não resisti a mais uma dose!!!

    Toda a minha sincera admiração a uma MULHER que não desiste e
    com inteligência nos tenta com as BB que quem come uma vez jamais resiste!

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

- Advertisment -

Most Popular

Recent Comments

Célia Franco on Redacção da TSF ocupada
Maria da Conceição de Oliveira on Liceu D. Maria: reencontro 40 anos depois
maria fernanda martins correia on Água em Coimbra 54% mais cara do que em Lisboa
Eduardo Varandas on Conversas [Vasco Francisco]
Emília Trindade on Um nascimento atribulado
Emília Trindade on Sonhos… [Mário Nicolau]
Emília Trindade on Sonhos… [Mário Nicolau]
José da Conceição Taborda on João Silva
Cristina Figueiredo on Encontro Bata Azul 40 anos
Maria Emília Seabra on Registos – I [Eduardo Aroso]
São Romeiro on Encontro Bata Azul 40 anos
Maria do Rosário Portugal on Ricardo Castanheira é suspenso e abandona PS
M Conceição Rosa on Quando a filha escreve no jornal…
José Maria Carvalho Ferreira on COIMBRA JORNAL tem novos colaboradores
Maria Isabel Teixeira Gomes on COIMBRA JORNAL tem novos colaboradores
Maria de Fátima Martins on Prof. Jorge Santos terminou a viagem
margarida Pedroso de lima on Prof. Jorge Santos terminou a viagem
Manuel Henrique Saraiva on Como eu vi o “Prós e Contras” da RTP
Armando Manuel Silvério Colaço on Qual é a maior nódoa negra de Coimbra?
Maria de Fátima Pedroso Barata Feio Sariva on Encarnação inaugurou Coreto com mais de 100 anos
Isabel Hernandez on Lembram-se do… Viegas?
Maria Teresa Freire Oliveira on Crónica falhada: um ano no Fundo de Desemprego
Maria Teresa Freire Oliveira on REPORTAGEM / Bolas de Berlim porta-a-porta
Eduardo Manuel Dias Martins Aroso on Crónica falhada: um ano no Fundo de Desemprego
Maria Madalena >Ferreira de Castro on Crónica falhada: um ano no Fundo de Desemprego
Eduardo Manuel Dias Martins Aroso on INSÓLITO / Tacho na sessão da Câmara de Miranda
Ermenilde F.C.Cipriano on REPORTAGEM / Bolas de Berlim porta-a-porta
Eduardo Manuel Dias Martins Aroso on De onde sou, sempre serei
Carlos Santos on Revolta de um professor
Eduardo Varandas on De onde sou, sempre serei
Norberto Pires on Indignidade [Norberto Pires]
Luis Miguel on Revolta de um professor
Fernando José Pinto Seixas on Indignidade [Norberto Pires]
Olga Rodrigues on De onde sou, sempre serei
Eduardo Saraiva on Pergunta inquietante
mritasoares@hotmail.com on Hoje há poesia (15h00) na Casa da Cultura
Eduardo Varandas on Caricatura 3 (por Victor Costa)
Maria do Carmo Neves on FERREIRA FERNANDES sobre Sócrates
Maria Madalena Ferreira de Castro on Revalidar a carta de condução
Eduardo Saraiva on Eusébio faleceu de madrugada
Luís Pinheiro on No Café Montanha
Maria Madalena Ferreira de Castro on Eusébio faleceu de madrugada
José Maria Carvalho Ferreira on José Basílio Simões no “Expresso”
Maria Madalena Ferreira de Castro on Carta de Lisboa
Manuel Fernandes on No Café Montanha
Rosário Portugal on Desabamento na Estrada de Eiras
manuel xarepe on No Café Montanha
Jorge Antunes on Mataram-me a freguesia
António Conchilha Santos on Nota de abertura
Herminio Ferreira Rico on Ideias e idiotas!
José Reis on Nota de abertura
Eduardo Varandas on Caricatura
Eduardo Varandas on Miradouro da Lua
Célia Franco on Nota de abertura
Apolino Pereira on Nota de abertura
Armando Gonçalves on Nota de abertura
José Maria Carvalho Ferreira on Nota de abertura
Jorge Antunes on Nota de abertura
João Gaspar on Nota de abertura
Ana Caldeira on Nota de abertura
Diamantino Carvalho on Mataram-me a freguesia
António Olayo on Nota de abertura
Alexandrina Marques on Nota de abertura
Luis Miguel on Nota de abertura
Joao Simões Branco on Nota de abertura
Jorge Castilho on Nota de abertura
Luísa Cabral Lemos on Nota de abertura
José Quinteiro on Nota de abertura
Luiz Miguel Santiago on Nota de abertura
Fernando Regêncio on Nota de abertura
Mário Oliveira on Nota de abertura