14.2 C
Coimbra
Quinta-feira, 28 Março, 2024
InícioDESTAQUEQual é a maior nódoa negra de Coimbra?

Qual é a maior nódoa negra de Coimbra?

web-Mancha

Para assinalar o primeiro mês do COIMBRA JORNAL lançamos um desafio aos leitores: qual é a maior nódoa de Coimbra? Ou seja: qual é a pior situação, em termos de vida da comunidade, que existe na cidade e/ou na região envolvente?

Os leitores podem utilizar a caixa de comentários para dizer de sua justiça. Ou, se preferirem, enviar uma mensagem para coimbrajornal@gmil.com.

A partir das respostas recebidas será elaborado um “top 5” que será colocado à votação no sítio do COIMBRA JORNAL. É uma forma de dizer aos responsáveis públicos aquilo que deve ser alterado em Coimbra.

RELATED ARTICLES

21 COMENTÁRIOS

  1. Bom dia

    Para mim é o estado das nossas ruas. De cada vez que há obras para reparações e/ou passagem de novas infra-estruturas, o pavimento é reparado sem qualidade e os buracos, desníveis, etc. tornam as deslocações numa verdadeiro TT.
    A limpeza! Em primeiro lugar a começar pelos dejectos animais, depois pela falta de civismo ao atirar lixo, beatas, etc. para o chão o que revela a noção de comunidade que existe! Por fim a falta de resposta dos serviços de limpeza!

    Mário, por favor corrija o endereço.

    Abraço.
    Nuno Costa

  2. Coimbra vive o pior momento desde a fundação da nacionalidade. Sede do reino, circundada por terrenos férteis, um bom porto fluvial, bem fortificada e povoada. Partindo de uma tipologia conventual possuiu das melhores estruturas colegiais de estudos universitários. Com a instalação definitiva da Universidade implementaram-se infra-estruturas e criaram-se equipamentos coletivos que permitiram o crescimento e o desenvolvimento da cidade. Não passou ao lado da revolução industrial fomentando um entusiasmo burguês no desenvolvimento comercial.
    Hoje é triste e vergonhoso, mas é a pura realidade. Cidade que até foi a terceira do país ficou para trás em todos os aspetos relacionados com a evolução. Coimbra não tem indústria, sobrevive principalmente do turismo e dos bolsos cada vez mais vazios da comunidade estudantil. As últimas obras de vulto na cidade (goste-se ou não) foi há 10 anos com a construção do Estádio Cidade de Coimbra e a circular externa. Os dirigentes responsáveis não têm mostrado capacidade de desenvolver, de organizar uma base estrutural capaz de responder às exigências necessárias que a cidade necessita. Cegaram-se durante anos com uma expansão apoiada na imobiliária que se mostrou inconsistente e quando alguém pede reflexão sobre a situação do comércio tradicional, ou da conclusão do metro, as respostas são sempre idênticas: “estamos a fazer um esforço para solucionar”.
    A nódoa negra no meu ponto de vista é mesmo a cidade e quem a tem dirigido!

  3. Tendo por base os “argumentos” apresentados por Carlos Ferrão, reforço o abandono em que foi colocada a “baixa” de Coimbra, o coração da nossa cidade, a partir do momento em que o trânsito foi cortado do “canal”, e se tornaram difíceis os estacionamentos para um acesso à baixa.

  4. Muitas nódoas negras há na cidade de Coimbra…maiores ou mais pequenas! A quantidade de nódoas espalhadas pela cidade é directamente proporcional ao número de “nódoas” que têm passado ao longo dos anos pela CMC, seja nas edificações, espaços verdes, comércio, limpeza de ruas e espaços, etc. Nesta ou em qualquer outra cidade assim é!

  5. Nunca se pensou ou realizou uma política de implantação de polos industriais ,de revitalização do comércio .Contudo, cresceu-se em betão .

  6. A maior vergonha da cidade, com o beneplácito da Câmara Municipal, é a escória que vagueia pelas ruas da Alta e da Baixa da cidade, até altas altas horas da madrugada, e as fontes de ruído intenso, lixo e canções obscenas associadas.

  7. Infelizmente, nódoas negras há várias, no entanto, vou apenas salientar duas: a desolação e degradação a que chegaram as ruas da baixa, que até deixa o coração, de quem ama a cidade, negro; outra, a questão do metro, uma vergonha. E, já agora, porque será que as grandes obras nunca são concluídas sem derrapagens e defeitos?

  8. A maior nódoa negra da cidade de Coimbra é o estado de abandono e degradação em que se encontra a baixa da cidade.

  9. São tantas,meu Deus,as nódoas de Coimbra.A que,de momento mais me preocupa,é o assoreamento do Mondego.Com tanta chuva a cair,oxalá não voltemos àquela situação de antigamente,com o rio a transbordar sobre a cidade.

  10. Para mim a maior nódoa negra de Coimbra é o tratamento dado à margem esquerda… quando se fala de Coimbra é apenas margem norte do Mondego… e o resto??? É paisagem… veja-se os atentados à segurança das pessoas!!! Vejo aqui falar do Metro Mondego… e as pessoas da margem esquerda terão metro??? Um dos melhores Hospitais da região centro de Portugal Continental… colocado ao abandono… mas para construir autênticos elefantes brancos a margem esquerda já serve… e o planalto (excelente localização)… toca de construir centro comercial e o armazém de mobília… enfim… para mim como conimbricense sinto-me envergonhado com ABANDONO DA MARGEM ESQUERDA!!!

  11. Sem dúvida os «lindos esqueletos» dos prédios junto ao Parque Verde.
    Quando me desloco por este país fora, e faço-o amiude, a pergunta chave está sempre relacionada com «aqueles prédios junto ao rio».
    É triste mas é verdade, e mais triste é a causa pela qual aqueles mamarrachos são o postal ilustrado da cidade ou, pior ainda, ilustra a incapacidade dos responsaveis da CMC de resolver um problema criado por eles.
    LM

  12. Sem dúvida o que se passa com o projecto do “metro Mondego” que ficou em águas de bacalhau, depois de terem dado cabo da linha que fazia a viagem de comboio Coimbra Lousã é uma vergonha e um assalto às pessoas que diariamente se serviam dela. Depois os prédios em frente ao Parque Verde que é um verdadeiro insulto a quem não tem casa depois das infra-estruturas construídas que são vergonhosamente são o espelho duma Coimbra retrógrada, corrupta, degradante….

  13. Não posso deixar de referir a obra do Metro Mondego. Mas, e também relacionada, está a falta de planeamento urbanístico.

    A degradação das zonas históricas, principalmente, na baixa é também um ponto negro.

    A falta de estacionamento na zona dos HUC – já referida – também me ocorre como ponto negativo, principalmente porque Coimbra já quis ser a capital da saúde. Não sei se a ambição se mantém, mas o “ranking” recente publicado pelo Diário de Notícias coloca o CHUC em primeiro lugar nacional. (Fica também um ponto positivo).

  14. Uma nódoa negra…

    A “COIMBRICE”…

    Identifico, nestes últimos mais de 45 anos de vida activa, entrosado na alma de Coimbra, uma verdadeira “nódoa negra” da Cidade e seu termo: a “COIMBRICE”…
    Instalada em certos coimbrinhas, alguns arrogantes… outros vaidosos e, até outros, mediocrizados por essa maleita de posicionamento, essa “doença” tem descaraterizado a imagem da Cidade. Nenhum remédio mais popular teve a desfeita de combater, até hoje, tão desdita quão maléfica “nódoa negra”… Resultado: o empobrecimento da comunidade tem vindo a acentuar-se, porque muitos decidiram tomar outros ares.
    A “COIMBRICE” apoderou-se de alguns sectores, de algumas tertúlias, de certos ambientes, de afamados intelectuais, de saletas, de grupitos, de choupais, de ruelas da baixa, de pracetas, de vielas da Alta e de algum poder autárquico.
    Coimbra deixou-se para trás, enrolada em mantas de um “provincialismo” que sufoca, estrangula, amarfanha, entorpece, estupidifica, renega, ilude, escurece, atropela e embrutece…
    Esta “COIMBRICE” tem sido o mote de atrasos, a força para encalhos, a engrenagem para desfasamentos, a “estória” para embaraços, a vergonha para alguns, a inquietação para “toninhos” da desgraça e o emblema passadista de gente que não pretende que os venham “apear” dos seus pedestais.
    Os “metros”, os estacionamentos, os sonhos nunca satisfeitos, os autarcas sem rasgo, os anseios nunca ressuscitados de projectos, as estações de comboios sem aprumo nem jeito, as ilusões de mais e melhor emprego, as avenidas centrais a abrir horizontes, os penedos e os pedonais espaços, o Choupal e a Lapa como Centro de Estudos ambientalistas, o Rio e as drenagens urgentes, a instalação de indústrias ligadas à Saúde, o Turismo Geriátrico inter-ligado aos Hospitais, a juventude e as suas amarguras, a riqueza da História, a Universidade e alguns dos seus “ghettos” e tanta outras cousas, precisam que essa “nódoa negra” seja varrida, a bem de todos e da própria COIMBRA…
    António B. Martins

Responder a Vítor Rodrigues Cancelar resposta

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

- Advertisment -

Most Popular

Recent Comments

Célia Franco on Redacção da TSF ocupada
Maria da Conceição de Oliveira on Liceu D. Maria: reencontro 40 anos depois
maria fernanda martins correia on Água em Coimbra 54% mais cara do que em Lisboa
Eduardo Varandas on Conversas [Vasco Francisco]
Emília Trindade on Um nascimento atribulado
Emília Trindade on Sonhos… [Mário Nicolau]
Emília Trindade on Sonhos… [Mário Nicolau]
José da Conceição Taborda on João Silva
Cristina Figueiredo on Encontro Bata Azul 40 anos
Maria Emília Seabra on Registos – I [Eduardo Aroso]
São Romeiro on Encontro Bata Azul 40 anos
Maria do Rosário Portugal on Ricardo Castanheira é suspenso e abandona PS
M Conceição Rosa on Quando a filha escreve no jornal…
José Maria Carvalho Ferreira on COIMBRA JORNAL tem novos colaboradores
Maria Isabel Teixeira Gomes on COIMBRA JORNAL tem novos colaboradores
Maria de Fátima Martins on Prof. Jorge Santos terminou a viagem
margarida Pedroso de lima on Prof. Jorge Santos terminou a viagem
Manuel Henrique Saraiva on Como eu vi o “Prós e Contras” da RTP
Armando Manuel Silvério Colaço on Qual é a maior nódoa negra de Coimbra?
Maria de Fátima Pedroso Barata Feio Sariva on Encarnação inaugurou Coreto com mais de 100 anos
Isabel Hernandez on Lembram-se do… Viegas?
Maria Teresa Freire Oliveira on Crónica falhada: um ano no Fundo de Desemprego
Maria Teresa Freire Oliveira on REPORTAGEM / Bolas de Berlim porta-a-porta
Eduardo Manuel Dias Martins Aroso on Crónica falhada: um ano no Fundo de Desemprego
Maria Madalena >Ferreira de Castro on Crónica falhada: um ano no Fundo de Desemprego
Eduardo Manuel Dias Martins Aroso on INSÓLITO / Tacho na sessão da Câmara de Miranda
Ermenilde F.C.Cipriano on REPORTAGEM / Bolas de Berlim porta-a-porta
Eduardo Manuel Dias Martins Aroso on De onde sou, sempre serei
Carlos Santos on Revolta de um professor
Eduardo Varandas on De onde sou, sempre serei
Norberto Pires on Indignidade [Norberto Pires]
Luis Miguel on Revolta de um professor
Fernando José Pinto Seixas on Indignidade [Norberto Pires]
Olga Rodrigues on De onde sou, sempre serei
Eduardo Saraiva on Pergunta inquietante
mritasoares@hotmail.com on Hoje há poesia (15h00) na Casa da Cultura
Eduardo Varandas on Caricatura 3 (por Victor Costa)
Maria do Carmo Neves on FERREIRA FERNANDES sobre Sócrates
Maria Madalena Ferreira de Castro on Revalidar a carta de condução
Eduardo Saraiva on Eusébio faleceu de madrugada
Luís Pinheiro on No Café Montanha
Maria Madalena Ferreira de Castro on Eusébio faleceu de madrugada
José Maria Carvalho Ferreira on José Basílio Simões no “Expresso”
Maria Madalena Ferreira de Castro on Carta de Lisboa
Manuel Fernandes on No Café Montanha
Rosário Portugal on Desabamento na Estrada de Eiras
manuel xarepe on No Café Montanha
Jorge Antunes on Mataram-me a freguesia
António Conchilha Santos on Nota de abertura
Herminio Ferreira Rico on Ideias e idiotas!
José Reis on Nota de abertura
Eduardo Varandas on Caricatura
Eduardo Varandas on Miradouro da Lua
Célia Franco on Nota de abertura
Apolino Pereira on Nota de abertura
Armando Gonçalves on Nota de abertura
José Maria Carvalho Ferreira on Nota de abertura
Jorge Antunes on Nota de abertura
João Gaspar on Nota de abertura
Ana Caldeira on Nota de abertura
Diamantino Carvalho on Mataram-me a freguesia
António Olayo on Nota de abertura
Alexandrina Marques on Nota de abertura
Luis Miguel on Nota de abertura
Joao Simões Branco on Nota de abertura
Jorge Castilho on Nota de abertura
Luísa Cabral Lemos on Nota de abertura
José Quinteiro on Nota de abertura
Luiz Miguel Santiago on Nota de abertura
Fernando Regêncio on Nota de abertura
Mário Oliveira on Nota de abertura