I
A partir de terça-feira, o semanário Expresso vai ter uma edição diária digital, disponível online às 18h00.
O jornal tradicional, em papel, aos sábados, sofre um aumento de 20 cêntimos a partir da próxima edição. Este valor dá direito a consultar as duas edições digitais: a diária e a semanal.
Ou seja: por 10,40 anuais, o leitor tem acesso à “informação Expresso” online.
II
O Público está a vender assinaturas digitais semestrais por 59,99 euros, com desconto de 50% em saldo no “Cartão Continente”.
Por este valor, pode ter no computador a versão digital do jornal em papel.
Ou seja: o acesso a cada uma das 182 edições custa 16 cêntimos.
CONCLUSÕES
Não há razão nenhuma, do ponto de vista comercial, para que as edições digitais tenham o mesmo preço – ou um preço semelhante – das edições tradicionais, já que os custos de produção e distribuição são muitíssimo menores.
Os editores começam finalmente a compreender que o preço das edições digitais tem de ser substancialmente inferior ao das versões “em papel”.
Penso que a iniciativa do Expresso está condenada ao sucesso. Duplamente: alarga o universo dos compradores da edição em papel e lança as bases do futuro da “informação Expresso”.
Por tudo isto, creio estarmos a viver um momento histórico da Imprensa portuguesa.