Não te agites
Apenas
Nas bocas que gritam
Uma vez por ano
O mesmo lema.
Faz-te de novo, Minerva
Do pensar e sentir frenéticos,
Trazendo todos os portais
E sítios cibernéticos
Às praças e alamedas
Onde Zéfiro sopra
Para a tese e antítese,
Pois até a pobre dialéctica
Já muito nos sobra…
Dança, cidade,
As notas de cada compasso,
Apaixonada e entregue
Como se fosse a última valsa,
Canta já o prelúdio ansioso
De outra alvorada!
Eduardo Aroso © / Maio, 2014