Locais: Escola José Falcão (10h15), Universidade de Coimbra (15h00) e Instituto Justiça e Paz (17h00)
O cónego Urbano Duarte, que faleceu há quase 38 anos, vai ser recordado no dia 21 de Fevereiro, quarta-feira, por iniciativa de ex-alunos e jornalistas do Correio de Coimbra. A Escola Secundária José Falcão, a Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra e o Instituto Justiça e Paz são os locais da evocação/homenagem.
No átrio do antigo Liceu D. João III, às 10h15, será descerrada uma lápide evocativa de Urbano Duarte. Segue-se uma palestra, da responsabilidade do ex-jornalista e empresário António Barreiros e do cirurgião ortopedista Carlos Cerca da Silva, especialmente dirigida à comunidade escolar.
Às 15h00, na Sala S. Pedro da Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra, será inaugurada uma exposição bibliográfica sobre Urbano Duarte. Estará também exposto um exemplar praticamente inédito do semanário Correio de Coimbra: um jornal de uma só folha, dedicada a Urbano Duarte e publicada mês e meio antes da morte do padre-jornalista.
A partir das 17h00, no Instituto Justiça e Paz, haverá um conjunto de comunicações sobre a vida e obra de Urbano Duarte, a cargo dos mestres Lígia Inês Gambini e Mário Martins e dos doutores Paulo Archer de Carvalho e Pe. António de Jesus Ramos.
A anteceder as comunicações, a Sessão de Abertura contará com intervenções do doutor António Pedro Pita, em nome da Comissão Organizadora, do bispo de Coimbra, do reitor da Universidade de Coimbra, do presidente da Câmara Municipal de Coimbra e do diretor do Instituto Justiça e Paz.
Urbano Duarte foi uma das figuras mais marcantes de Coimbra na segunda metade do século XX, não só da Igreja como da sociedade em geral. Em 1993, treze anos depois da morte, foi distinguido nas cerimónias do 10 de Junho com o grau de Grande-Oficial da Ordem do Mérito, após proposta conjunta do então presidente da Assembleia da República, prof. doutor Barbosa de Melo, do reitor da Universidade de Coimbra, prof. doutor Rui de Alarcão, e do bispo emérito de Aveiro, D. Manuel de Almeida Trindade, colega de estudos de Urbano Duarte, em Roma, na segunda metade dos anos 30.
A evocação do centenário do nascimento de Urbano Duarte ocorre no dia em que o sacerdote, pedagogo e jornalista completaria 101 anos. A entrada em todas as cerimónias é livre.